No colete do mistério
Guardo o relógio das horas
acorrentado no peito.
Contando só os minutos
E entre o tempo e o não-tempo
fica o silêncio e o murmúrio
daquele beijo tão puro.
Pinga uma gota de chuva,
mais outra adiante circula
Unida uma à outra
outras dezenas delas
compõe um lago sereno
que sob a luz da candeia
brilha como uma estrela.
São olhos do meu amor.
Bate no peito o tambor
compondo uma canção
que canto sem sentir dor...
E guardo o relógio das horas
acorrentado no peito.
E entre o tempo e o não-tempo
saudades de um só momento...
Guaraciaba Perides (2007)
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ResponderExcluirBonito poema! Bonito e musical...
Beijos de luz e o meu carinho!!!
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E entre o tempo e o não-tempo esse hiato poético de belíssimas imagens. Lindo, Guaraciaba!
ResponderExcluirBjs, poeta. E inté!